sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sampa Também

Terra da garoa
Terra da garota
Seminua
Na esquina
Prateleira
Onde quem manda
É o freguês
Terra do garoto
Sentinela
Flanelinha
Gente feito lixo
Que não cabe
Debaixo do tapete
Gente que desafia
Os cartões postais
Gente que desafina
Dos teatros e recitais
Gente que alimenta
E que respira
Esse poluído
Viciante ar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Ady! Gostei muito de sua descrição sobre sampa!!!!

adoooouurrroo esta cidade!

bjs!Gisele

(Ah, vc escreve muito bem! gostei msmo!)

www.inventandoagentesai.blogspot.com

Elaine Lemos disse...

Adoro esse tom de verdade!

Beijos!

Anônimo disse...

Muito bom o ritmo, querida!
Beijos, saudade!