segunda-feira, 17 de março de 2008

Presença

Entrou sorrateiramente. De tão discreta, a princípio, sequer a percebi. À medida que o tempo passava, ela se tornava maior, mais forte e mais presente. Tentei ignorar, mas tornava-se cada vez mais impossível. Estava tomando a casa inteira! Passou a me acompanhar onde quer que eu fosse. Quase ocupando o meu próprio espaço. Até o dia em que percebi que me acostumei. Que no fundo até preferia assim. E me dei conta que ela me faz mais companhia do que ele jamais fez. Ela, aquela imensa, gigantesca ausência.

6 comentários:

Sandra Regina disse...

Perfeito o jogo de contrário... amei! beijos, querida

Anônimo disse...

Oi Ady!!!! Eu ia lendo e imaginando quem poderia ser....

Muito bom o texto!!!!

bjs!Gisele

www.inventandoagentesai.blogspot.com

Anônimo disse...

Gostei, baby! Agora que tenho o endereço, passarei sempre por aqui. Beijo!

Anônimo disse...

Excelente.

Maria Morena Maia disse...

Ausência, presença. Penso que tudo se resume ao ângulo. Ou à vontade. Até.

Anônimo disse...

Ás vezes é melhor a ausência que a presença esmagadora do impossível!
Te amo!